Tratamento

O primeiro passo para o tratamento do HPV é o diagnóstico. No caso dos homens, ele é bem mais simples, pois devido à forma anatômica dos órgãos sexuais masculinos, os sintomas costumam ser mais facilmente visualizados. Já no caso das mulheres, costuma ser necessária a realização de exames, como o Papanicolau, que consiste na coleta do material do colo do útero para ser examinado em laboratório e a Colposcopia, exame no qual, através do uso de lentes de aumento, observa-se a ação do vírus nas células do trato genital inferior. Caso seja observada alguma alteração nas células, é realizada uma biópsia para verificar se as alterações no tecido são características de pré-câncer ou câncer. Existem outros exames mais especializados capazes de detectar qual vírus provocou a lesão, mas o Papanicolau associado à Colposcopia costumam ser eficientes no diagnóstico.


É importante ressaltar que o papilomavírus pode ser curado espontaneamente, mas também pode gerar um quadro que piore progressivamente. Neste caso, o diagnóstico precoce aumenta as possibilidades de sucesso no  tratamento das lesões, pois este depende do grau delas, do sistema imune do paciente e do tempo de evolução da doença. Quanto maior for este tempo, maiores os danos causados pelo vírus e consequentemente mais agressivo o tratamento.



As menores  lesões e mais superficiais podem ser tratadas quimicamente, usando-se pomadas por exemplo, ou através da cauterização. Já as lesões mais graves necessitam de intervenção cirúrgica, principalmente quando há presença de câncer.



Também é preciso que os pacientes infectados procurem manter hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, prática de exercícios físicos e que pare de fumar, para que haja um estímulo ao sistema imunológico do paciente.


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