O câncer de Colo de Útero é uma das doenças que têm maior incidência nas mulheres e levam à morte no Brasil. O principal agente causador desse tipo de câncer é o HPV, responsável pela ocorrência dos dois tipos de tumores malignos mais frequentes de colo de útero, estando em primeiro lugar os carcinomas epidemoides e em segundo os adenocarcinomas.
Dentre os mais de 100 subtipos de papilomavírus existentes, apenas quatro (16,18,45,56) são considerados de alto risco para incidência desse câncer. Além disso, existe um conjunto de fatores característico ao grupo de pessoas mais suscetíveis à doença, que são: baixa imunidade, vários parceiros sexuais, cigarro, falta de higiene e início precoce da atividade sexual.
Inicialmente, o câncer de colo de útero não apresenta sintomas. Os primeiros sintomas a aparecerem são a leucorreia com aspecto escuro e odor, e o sangramento vaginal entre as menstruações, após a menopausa e também depois das relações sexuais. Quando a doença está em um estágio mais avançado, o quadro piora:
a enferma pode ter dores nas regiões lombar e abdominal, hemorragia, obstrução das vias urinárias e intestinos, perda de apetite e de peso e surgimento de uma massa palpável no colo de útero.
Como esse câncer está fortemente associado ao papilomavírus, o diagnóstico também é feito através do Papanicolau, da colposcopia e da biópsia, que assegura o resultado definitivo. Para detectar a localização e o tamanho do tumor, alguns exames como tomografia e ressonância magnética podem auxiliar bastante.
No tratamento, pode ser realizada a cirurgia ou a radioterapia, dependendo do caso. A quimioterapia, normalmente, só é indicada em casos mais avançados.